CAMINHO DE FERRO DE BENGUELA-E.P

CAMINHO DE FERRO DE BENGUELA-E.P

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O PERCURSO HISTÓRICO DO C.F.B

CFB Caminho de Ferro de Benguela CFB: e a linha com mais de 100 anos de história, Caminho de Ferro de Benguela, é a única ligação ferroviária da África Central ao Atlântico. A sua construção, com origem numa Lei de Agosto de 1899, foi iniciada a 1 de Março de 1903, tendo ficado concluída a 2 de Fevereiro de 1929. A 10 de Junho de 1931 chegou ao porto do Lobito o primeiro carregamento de cobre do Katanga.

Funcionamento

O Caminho de Ferro de Benguela tem uma extensão de 1344 km é dá acesso à parte mais interior do país. Para lá de Luau, encontra-se ligado aos sistemas ferroviários da República Democrática do Congo e da Zâmbia. Através da ligação à Zâmbia, é possível chegar à cidade de Beira, em Moçambique e a Dar es Salaam, na Tanzânia, junto ao oceano Índico. Desta forma, faz parte de uma linha de ferroviária transcontinental. Também se encontra ligada indirectamente ao sistema ferroviário da África do Sul. Nos seus tempos áureos, o caminho de ferro de Benguela era o caminho mais curto para transportar as riquezas mineiras do Congo para a Europa.

Mais tarde, nos anos 70, foi construída a variante do Cubal. Considerando todas as variantes e desvios, a linha totaliza 1679km, subindo 1.854m nos primeiros 350km. O comboio chegou ao Cubal em Junho de 1908. Mas o terreno acidentado e árido colocava problemas técnicos de difícil solução. Ao quilómetro 54, por exemplo, foi necessário utilizar um complicado sistema de cremalheiras, porque, em 2Km de percurso, o comboio passava da cota 97 no Lengue para a cota 236 em São Pedro. As cremalheiras foram abandonadas em 1948, com a construção da variante do Lengue. Mais tarde, em 1972, foi iniciada a construção de um novo trajecto entre o Lobito e o Cubal, que ficou concluído em Outubro de 1974 - A variante do Cubal. A distância entre o Lobito e o Cubal passou de 197 para 153Km. O número de curvas passou de 415 para 122, e o raio mínimo de 100 para 350m. A 31 de Dezembro de 1974 o CFB possuía 103 locomotivas a vapor. Doze anos depois, a 30 de Junho de 1987, só 16 se mantinham operacionais. As primeiras locomotivas diesel foram adquiridas em 1974. O troço Lobito-Cubal, após muitos anos de interrupção, foi reinaugurado no dia 18 de Dezembro de 2004, mas só arrancou definitivamente em Julho de 2005 devido a obras de manutenção e restauro da ponte sobre o rio Halu, a 79 quilómetros da cidade do Lobito, com cerca de 300 metros de comprimento e 10 de largura. A circulação dos comboios efectua-se agora 3 vezes por semana, às segundas, quartas e sextas. CFB: A maior plantação privada de eucaliptos do mundo Propietária de 37.000 ha, utilizou 570.000 toneladas de madeira por ano, para gerar vapor, do Lobito à República Democrática do Congo. Alimentando o "vapor

História

Em 1899, o governo português iniciou a construção da ferrovia para dar acesso ao interior e às riquezas minerais do Congo Belga. Após a morte de Cecil Rhodes, em 1902, Robert Williams, um amigo de Rhodes, tomou conta da construção e completou a ligação a Luau, em 1929. A linha mostrou ser um sucesso, revelando-se muito rentável para as potências coloniais.

Em 1931, o porto do Lobito recebeu por via férrea o primeiro carregamento de cobre proveniente do Catanga.

Após a Independência, a Guerra Civil Angolana obrigou o seu funcionamento a cessar, dado que a maior parte da sua infraestrutura acabou por ser danificada ou destruída.

Foi acordado um plano de reconstrução entre as autoridades de Angola e do Zaire, em 1987, que acabou por não ser levado a cabo, dada as condições de guerrilha da altura. Com a paz de 1991, Angola solicitou um estudo para a reconstrução com a ajuda do Banco Mundial, com vista a retomar o tráfego ferroviário e a potenciar a capacidade do porto do Lobito.

NOVO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO C.F.B

De acordo ao Diário da República do Decreto lei nº 97/10 de 9 de junho a que tivemos acesso da-nos conta que já está criada o novo Conselho de Administração do Caminho de Ferro de Benguela.E-P, considerando a necessidade de se implemetar medidas económicas e financeira conducentes a consolidação das políticas governamentais definidas pelo sector.

Atendendo a importância de se dinamizar a política empresarial da Empresa de Caminho de Ferro de Benguela.E-P, no sentido de concretizar os seus objectivos estratégico;

Por este meio, o Presidente da República José Eduardo dos Santos, nomeiou as seguintes entidades que no seu conjunto, passam a constituir o Conselho de Administração do Caminho de Ferro de Benguela . E-P.

José Carlos Gomes- Presidente do Conselho de Administração;

Frederico Sequeira Benedito- Administrador para a Àrea de Administração e Finanças;

Luís Teixeira- Administrador para a Àrea Técnica;

Carlos dos Santos Braz – Administrador não executivo

Cristiano Reis D´Almeida – Aministrador não executivo.

 

Dr. José Carlos Gomes
Presidente do Conselho de Administração do C.F.B

 
Dr. Frederico Sequeira Benedito
Administrador para a Àrea de Administração e  Finanças

Eng. Luís Teixa
Aminitrador para a Àrea Técnica



Carlos dos Santos Braz
Administrador não Executivo


Cristiano Reis D´Almeida
Administrador não Executivo


Este novo conselho de Administração ora criado, foi apresentado em Beguela pelo Ministro dos Transporte da República de Angola Augusto da Silva Tomas, na presença de diversas individualides liagadas ao Goveno, sociedade civil e trabalhadores no dia 09 de Junho pelas 14 horas. De referir que nesta actividade também procedeu-se a assinatura formal para aquisição de material circulante que vai ajudar o Caminho de Ferro de Benguela, no âmbito do processo de reabilitação e modernização.